quinta-feira, 15 de abril de 2010

PAUTA DE HTPC


LEITURA EM VOZ ALTA - Sabedoria



Na antiga China, havia um velho sábio, professor, que gostava muito de conversar com crianças, com o objetivo de orientá-las para a vida. Ensinar, aconselhar, admoestar, sempre estimulando que aprendessem bons hábitos para falarem sempre a verdade.

Havia um grupo de garotos que gostava de fazer artes, enganar os outros etc.

Acontece que este velho sábio sempre adivinhava o que os meninos faziam de errado, através dos seus olhos, maneira de se comportar, etc.

Um certo dia, estas crianças prenderam um pássaro na mão e o levaram escondido ao velho. Combinaram entre si: vamos perguntar a ele, o que temos na mão. Se disser que é um pássaro, o que é certo que vai adivinhar, nós perguntamos a ele: está vivo ou morto? Se disser que está morto, nós soltamos o pássaro vivo. Se disser que está vivo, nós matamos o pássaro na mão e assim enganaremos o velho. Saíram todos gritando de alegria. Estava preparada mais uma arte dessa meninada.

Perguntaram ao velho: "Que temos na mão?"

O velho respondeu, olhando nos olhos das crianças: "Um pássaro".

Disseram: "Está vivo ou morto?"

O velho respondeu: "Depende de vocês!"

-DISCUSSÃO DO GRUPO PARA TURMAS DE PIC-3ª E 4ª SÉRIES

-MOMENTO PARA FAZER RELATÓRIO DOS ALUNOS QUE IRÃO PARA SALA DE PIC-(NO RELATÓRIO DEVE CONTER TUDO QUE JUSTIFIQUE A PERMANÊNCIA DO ALUNO NA MESMA SÉRIE)

-LER INFORMATIVO ABAIXO DO DIÁRIO OFICIAL DE 04 DE NOVEMBRO DE 2009,RESOLUÇÃO SE 80,DE 03/11/2009-COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR-PARTE GERAL

-FAZER UM COMENTÁRIO SOBRE ESSE PERFIL ESPERADO DO PROFISSIONAL DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO

-ENTREGA SONDAGEM 4º BIMESTRE DIA 30 DE NOVEMBRO

-ENTREGA DAS NOTAS DIA 02 DE DEZEMBRO
 PAUTA DE HTPC


Sensibilização



“Há um ditado chinês que diz que, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, ao se encontrarem, eles trocam os pães: cada um vai embora com um. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma idéia, ao se encontrarem, trocam as idéias; cada homem vai embora com duas. Quem sabe, é esse mesmo o sentido do nosso fazer: repartir idéias, para todos terem pão.”



(Cortella, 2001, p.159) - A Escola e o Conhecimento – fundamentos epistemológicos e políticos. 4ª ed., São Paulo: Cortez Editora





“Uma escola é uma organização social construída pelas interações das pessoas que dela fazem parte, orientadas pelos seus valores, crenças, mitos e rituais.”



Lück Heloisa, in Cultura Organizacional da Escola.



“EQUIPES ORGANIZADAS PARA QUE CADA UM CUMPRA A SUA FUNÇÃO,PARA QUE CADA UM CUBRA AS DIFICULDADES DOS OUTROS E PARA QUE CADA UM APOIE O OUTRO”

SEGUNDO SUPERVISORA ELIANA ,FALTA MOTIVAÇÃO DENTRO DAS ESCOLAS E QUEM NÃO ESTÁ CONTENTE DEVE VENDER AVON OU PRODUTOS JEQUITI!

DICAS

-NA RETOMADA DE EXERCICIOS DO SARESP ,O PROFESSOR NÃO DEVE TRABALHAR LISTA E SIM CADA EXERCICIO DE CADA VEZ JUNTO COM O ALUNO,PERCEBENDO OQUE O ALUNO NÃO SABE.

-FAZER RETOMADA DO GÊNERO “RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA VIVIDA”

ATIVIDADES

1-Na carteira do papai tem todas as cédulas e moedas da figura abaixo.





Ele foi, ao jornaleiro e gastou todas essas cédulas e moedas.quanto papai gastou no jornaleiro?assinale com um x .

(a) Oito reais

(b) Oito reais e cinqüenta centavos

(c) Nove reais

(d) Nove reais e cinqüenta centavos



2 -Leia o texto e responda à questão.

Chácara das Flores, 18 de fevereiro de 1978.

Meu filho João,

Evite morar em arranha céu,é o que lhe peço.Nem mesmo de graça .Seu tio me disse que são uns edifícios enormes, de uma altura descomunal. Você foi sempre meio sonâmbulo, eu fico aflita, tenho medo de você sonhar e atirar-se da janela pensando que está voando. Deus nos livre! Além disso, há o perigo do elevador, e se acontecer um incêndio como é que meu filhinho vai se salvar? Seu tio disse que quase não entra ar nesses apartamentos e que nenhum vizinho liga para outro vizinho, e se um procura o outro é para questionar. Não se esqueça, meu filho, de que gente de cidade grande é diferente de nós. Seu tio contou que lá a gente vê uma pessoa morta estendida na rua e nem olha, se você passar perto de algum falecido não se esqueça de rezar uma ave maria e acender uma vela. Enquanto você não arranja emprego, seu avô vai mandando um dinheirinho para as despesas, pois com a falência tudo ficou difícil para nós. O Armandinho me passou um susto dizendo que você tomou parte numa revolução. Depois ele mesmo me tirou do susto dizendo que era brinquedo. Deus me livre de saber que um filho meu pegou em armas contra alguém ou contra as instituições. A chácara vai ser vendida, com o dinheiro apurado seu pai está querendo comprar uma pequena olaria. As suas tias vão morar num pensionato aí e fazer costura. Desde que desapareceu o telegrafista, sua tia Marina só faz chorar, achando que ficou viúva. E não eram nem noivos! Ela espalhou retrato dele por toda a casa, até mesmo no corredor e no banheiro. Seja bom para elas e faça uma visitinha de vez em quando, pois, apesar de

tudo, elas gostam de você e precisam de carinho. Muito juízo, sim? Receba a minha bênção e de seu pai. Junto vai o retrato que tirei com seu pai como última lembrança da chácara.

Sua mãe.

Fonte: MACHADO, Aníbal. João Ternura. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978. p. 95-96. (excerto)

Quais os argumentos que a mãe utiliza na carta para convencer o filho a não morar em

prédios de apartamento (arranha -céus)?

A) O filho ser sonâmbulo e a possibilidade de acontecer um incêndio.

B) A falta de solidariedade das pessoas e de dinheiro para pagar o aluguel.

C) O filho ser revolucionário e pegar em armas.

D) As tias irem morar em um pensionato e os cuidados com elas.



1-QUAIS CONHECIMENTOS EXIGIDOS DO ALUNO PARA QUE ELE POSSA REALIZAR ESSAS ATIVIDADES?
PAUTA DE HTPC


PC-CRISTIANE DE FREITAS

1-OBJETIVOS



-Formação;

- Reflexão das problematizações.

-AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS LEITORAS



2-LEITURA EM VOZ ALTA-Quem Tem Culpa no Cartório?

Mário Prata

Vender um carro não é tão difícil assim. O problema é que agora inventaram que a gente tem de ir ao cartório. Assinar lá aquele papelzinho e o sujeito reconhecer a firma da gente. Não adianta mandar ninguém. Tem de ser a gente.

Pois é. Vendi o meu carro e lá fui eu, na quarta passada, reconhecer a minha firma, palavra pomposa para a nossa humilde assinatura. Assinei na cara do sujeito e entreguei. Me pediu a carteira de identidade. Meu Deus, esqueci. Tento quebrar o galho.

— Sem a carteira de identidade não tem possibilidade.

— Meu amigo, está chovendo, foi uma luta estacionar o carro e...

— Impossível. O senhor não viu escrito ali?

Foi quando eu me lembrei do Estadão que estava debaixo do braço. Minha coluna, minha foto. Mostro para ele.

— Está vendo? Sou eu.

Olhou para a foto, olhou para mim.

— Reconheceu?

— É, reconheci. Mas, para reconhecer a firma, só com a identidade. É lei, olha a fila, meu senhor.

— Meu amigo, a carteira de identidade é para provar que eu sou eu, não é? Pois eu acabo de provar que eu sou eu. Ou não?

— Eu sei que o senhor é o senhor, mas não adianta. Olha a fila.

— Posso falar com o seu chefe?

— Não vai adiantar. É aquele. O de peruca. Seu Wilson.

Caminho na direção do seu Wilson. De longe, já começo a analisar a peruca dele. Peruca de homem, não sei por que, sempre me fascina. Me dá uma vontade quase incontrolável de arrancar, de fazer com que todo mundo em volta ria.

Vou olhando em volta. O cartório evoluiu muito. Agora está cheio de computadores. Tá "muderno". Numa mesa a Dulce, a Dudu e o Ferreira (gripadíssimo) dominam o computador para, logo em seguida, bater o carimbo. O carimbo! Céus, quando é que o burocrata vai livrar-se do carimbo? Fico olhando o trabalho da Dulce enquanto o da peruca atende uma senhora de laquê, muito nervosa. Conto: a Dulce bateu 93 vezes o carimbo em um minuto.

Isso é que é funcionária! Mais ou menos uma e meia carimbada por segundo. Está noiva, a Dulce.

Seu Wilson era inteirinho cinza. Ia do cinza claro do terno até o cinza escuro da olheira. Seu Wilson estava conversando com a de laquê, me olhando de lado. Chega a minha vez. Ele:

— Conheço o senhor de algum lugar. O senhor já não foi no programa do Jô?

— Meu nome é Mário Prata e...

— Claro, do Estadão. Reconheci o senhor assim que vi o senhor entrando. Qual é o problema, Marinho?

Odeio que me chamem de Marinho. Mas como havia sido reconhecido, tudo bem.

— É o seguinte, seu Wilson. Vim reconhecer a assinatura da venda do carro e não trouxe a carteira de identidade e...

— lh...

— Mas como o senhor me reconheceu, pode reconhecer também a minha assinatura.

— É, mas só que, pra reconhecer a assinatura, eu preciso da sua carteira de identidade. É uma questão legal.

— Legal, né?

Sentei.

— Seu Wilson, acompanhe o meu raciocínio.

— Pois não.

— O senhor precisa da minha carteira de identidade para ter certeza de que eu sou eu, não é isso?

— Exatamente, Marinho.

— Mário, por favor. Mário Alberto Campos de Morais Prata. Então, continuando, se o senhor sabe que eu sou eu, acho que a gente podia deixar a carteira de identidade pra lá.

— Veja, Mário Alberto (piorou!), quando o decreto saiu no Diário Oficial...

— Tudo bem, tudo bem. Mas me diga, seu Wilson: quem sou eu (aliás uma pergunta que me tenho feito muito: quem sou eu)?

— O senhor é o Mário Prata.

— O senhor reconhece isso?

— O senhor está querendo me pegar, não é? Olha, Campos, agora não posso mais. O meu funcionário, entende? Eu não posso passar por cima dele, tirar a autoridade dele. Se o senhor tivesse me procurado antes, aí sim, talvez...

Fiquei me segurando para não arrancar a peruca dele e colocar fogo. Estava com o isqueiro aceso. Acendi o cigarro, pensei no meu avô Mario que tinha cartório em Uberaba. Pensei em Jesus pensando nos pobres de espírito, pensei no Brasil, pensei na mãe do seu Wilson, pensei que eu não era mais eu.

Liguei para a Isabela, que ia comprar o meu carro.

— Isabela, desisti. Descobri que eu não existo, Isabela.

E fui para o divã do dr. Leonardo Ramos, que tem de carimbar a receita para que eu possa comprar Lexotan.

3-TEXTO- COMPETÊNCIA LEITORA

Heloisa Amaral



As práticas de leituras escolares são cruciais para o desenvolvimento da competência leitora dos alunos. Como essa competência é fundamental para o exercício da cidadania, esse assunto têm sido tema de inúmeras pesquisas em todos os países. As diferentes abordagens dessas pesquisas são decorrentes das diferentes formas de compreender a língua, de diferentes modos de compreender a relação ensino/aprendizagem e das muitas interpretações das razões do fracasso de tantos alunos diante da leitura.

Esta última razão tem sido o motivo de muitas pesquisas sobre leitura em países desenvolvidos, por exemplo (1) . Em alguns desses países observa-se que pessoas que têm muitos anos de escolarização não se tornam leitoras de gêneros textuais provenientes de esferas não escolares de produção de linguagem. Dizendo de outra maneira, esses países têm constatado que trabalhar exclusivamente com leitura de gêneros escolares (como os textos especialmente produzidos ou adaptados para os livros didáticos), não é suficiente para desenvolver competência leitora ampla que permita aos indivíduos lerem com facilidade textos jornalísticos ou outros que têm ampla circulação social. Ao mesmo tempo, muitas dessas pesquisas concluíram que também é de fundamental importância o desenvolvimento de atividades escolares voltadas para a competência leitora.

Em relação às pesquisas que partem de diferentes concepções de língua, podemos encontrar posturas bastante radicais. Aqueles que pensam a língua como código, exclusivamente, podem conduzir suas pesquisas para mostrar resultados ligados apenas com a falta de adequação dos trabalhos escolares como momentos de aquisição da base alfabética. Outros, que pensam a língua como texto ou discurso, podem assumir posições radicais em relação à práticas de aquisição da base alfabética, deixando-as em último plano. Todos sabemos que posições radicais podem ser muito envolventes, porque parecem mostrar que há um único caminho certo para chegar às finalidades que se almeja atingir. Também sabemos que a história da educação mostra que a adoção de práticas inspiradas em posições radicais sobre ensino de leitura e escrita têm conduzido a equívocos pedagógicos com resultados catastróficos, especialmente quando se trata de políticas públicas que atingem milhões de alunos.

Atualmente, a tendência das pesquisas mais avançadas é considerar que as práticas de ensino de leitura e escrita devem contemplar as diferentes características da língua. Essa visão permite uma radiografia mais completa das dificuldades apresentadas pelos alunos que são submetidos a práticas escolares de ensino de leitura mais unilaterais. Um exemplo de abordagem da língua como objeto de ensino complexo, multifacetado, está nas pesquisas de Rojo (2) e Kleiman (3) . Para ambas, a competência leitora tem maiores chances de ser desenvolvida quando se consideram os múltiplos aspectos que a língua contém enquanto objeto de ensino. De um modo geral, de acordo com pesquisas dessa mesma vertente teórica, é possível considerar práticas que desenvolvem competência leitora ampla aquelas que consideram os aspectos de código, de sistema e de discurso que a língua contém. Tais abordagens encontram respaldo nas políticas atuais do governo federal (4) e estaduais. Resumidamente, vejamos algumas das competências menores incluídas na competência leitora mais ampla.

1) São, entre outras, competências adquiridas a partir da apropriação, pelos alunos, dos aspectos de código da língua:

a. Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (números, desenhos, notações musicais, etc.).

Conhecer o alfabeto.

Dominar as relações entre grafemas e fonemas;

Saber decodificar palavras e textos escritos.

2) São, entre outras, competências que permitem a compreensão de textos, de acordo com os PCNs:

a. Ativação de conhecimentos de mundo (para compreender o que lê, o leitor precisa buscar referências em seu conhecimento de mundo: quanto mais amplo ele for, mais o leitor compreenderá o que lê).

Antecipação de conteúdos ou propriedades dos textos (o leitor, neste caso, busca referências em conhecimentos anteriormente reunidos; é o caso de crianças muito pequenas que lêem sem decifrar rótulos de produtos, p.ex.)

Localização de informações (essa capacidade foi uma das que as crianças avaliadas pelos testes padronizados demonstraram possuir).

Checagem de hipóteses (o leitor, enquanto lê, levanta e checa hipóteses; por exemplo, ao ler uma manchete de jornal rapidamente, pode entender que está escrito “os presos dos peixes subiram”, o que não faz sentido para ele. Retomando a leitura, verifica que sua hipótese estava errada e que a manchete diz “os preços dos peixes subiram”, o que faz sentido para quem lê).

3) Há competências que estão ligadas aos aspectos discursivos da língua e são competências que definem o perfil do leitor crítico. Esses aspectos estão diretamente relacionados com a situação de comunicação onde o texto foi produzido e respondem a questões como quem é o autor; que papel social ele exercia no momento que escreveu; que pontos de vista assumiu ao escrever; que veículo ou suporte contém o texto; como e onde esse veículo circulará; que finalidade tem o texto, etc.

a. A leitura crítica supõe um diálogo do leitor com aquilo que lê, valorando o que lê de acordo com seus critérios próprios de valor. Um leitor crítico tem pontos de vista pessoais e pode concordar com o autor que lê ou pode discordar dele, desvalorizando suas propostas.

A situação em que o leitor se encontra influencia esse diálogo com o autor: ler para se divertir, ler para obter uma informação, ler para estudar, ler para atualizar-se.

O leitor crítico é capaz de estabelecer relações com outros textos, anteriormente lidos, seja aqueles a que o texto procura responder, seja outros escritos posteriormente e que procuram dar respostas ao texto lido.

4- ATIVIDADES

-O QUÊ SIGNIFICA LER PRA VOCÊ?

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5-O QUÊ SIGNIFICA LER ,NA SUA OPINIÃO ,PARA SEUS ALUNOS?

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PAUTA DE HTPC-


“Ouvir permite às crianças ampliar o repertório cultural, aumentar a

familiaridade com a língua, desenvolver o comportamento leitor e

iniciar o processo formal de alfabetização”



OBJETIVOS-

-TROCA DE EXPERIÊNCIAS;

-COMPREENDER A NECESSIDADE DE PROPOR ATIVIDADES DE LEITURA NAS QUAIS OS LEITORES INICIANTES DESENVOLVAM A FLUÊNCIA E AUTONOMIA LEITORA;

-LEITURA EM VOZ ALTA –“ O REFORMADOR DO MUNDO” (MONTEIRO LOBATO)

Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava todo errado e a natureza só fazia asneiras.



- Asneiras, Américo?

- Pois então?! Aqui mesmo, neste pomar, tens a prova disso. Aí está uma jabuticabeira enorme, sustendo frutas pequeninas, e lá adiante uma colossal abóbora, presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser organizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a aboboreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não achas que tenho razão?



Assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e que só ele era capaz de dispor com inteligência o mundo.



- Mas o melhor, concluiu, é não pensar nisto e tomar uma soneca, à sombra destas árvores, não achas?



E Pisca-Pisca, piscando-piscando que não acabava mais, estirou-se de papo acima, à sombra da jabuticabeira.



Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, reformado inteirinho pelas suas mãos. Uma beleza!



De repente, no melhor da festa, plaft! Uma jabuticaba que cai e lhe esborracha o nariz!



Américo desperta de um pulo; pisca, pisca; medita sobre o caso e reconhece, afinal, que o mundo não é tão mal-feito assim.



E segue para casa, refletindo:

- Que espiga!... Pois não é que, se o mundo fosse arranjado por mim, a primeira vítima teria sido eu? Eu Américo Pisca-Pisca, morto pela abóbora, por mim posta em ligar da jabuticaba? Hum !... Deixemos de reformas. Fique tudo como está, que está muito bem.



E Pisca-Pisca continuou a piscar pela vida em fora, mas desde então, perdeu a cisma de corrigir a natureza.



Monteiro Lobato (opus citatum)

ESPINHEIRA, Ariosto. Infância Brasileira para a Quarta série primária, pp. 60-61. 187. ed. S. Paulo: Companhia Editora Nacional, 1964.

1ª ATIVIDADE-PLANEJAR UMA ATIVIDADE PARA SEUS ALUNOS DE LER PARA APRENDER A LER E O PC IRÁ ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO EM SALA DE AULA .

2ª ATIVIDADE- PÁGINA 122. 2ª SÉRIE VOL. 1

DE ACORDO COM A ATIVIDADE DO LIVRO,RESPONDA:

-QUAIS AS CONDIÇÕES QUE O PROFESSOR PRECISA PARA GARANTIR PARA QUE OS ALUNOS REALIZEM ESSA ATIVIDADE?

-QUAIS OS CONTEUDOS DE LEITURA QUE PODEM SER ACIONADOS NESSA SITUAÇÃO DE LEITURA?

-O QUE MAIS FAZER ?

ATIVIDADE SARESP-EXPLIQUE COM SUAS PALAVRAS AS SEGUINTES COMPETÊNCIAS:

GRUPO I-COMPETÊNCIAS PARA OBSERVAR

GRUPOII-COMPETÊNCIAS PARA REALIZAR

GRUPO III-COMPETÊNCIAS PARA COMPREENDER

QUAIS DE SEUS ALUNOS AINDA NÃO DEMONSTRAM TER ESSAS COMPETÊNCIAS?
PAUTA DE HTPC

OBJETIVOS:

- Contribuir para a reflexão de algumas práticas pedagógicas do professor;



-Checar nas expectativas de aprendizagem , quais delas nossos alunos com dificuldade de aprendizagem ainda não conseguiram atingir;



LEITURA EM VOZ ALTA -

O Abridor de Latas

um conto escrito inteiramente em câmara lenta

de Millôr Fernandes

Quando esta história se inicia já se passaram quinhentos anos, tal a lentidão com que ela é narrada. Estão sentadas à beira de uma estrada três tartarugas jovens, com 800 anos cada uma, uma tartaruga velha com 1200 anos, e uma tartaruga bem pequenininha ainda, com apenas 85 anos. As cinco tartarugas estão sentadas, dizia eu. E dizia-o muito bem, pois elas estão sentadas mesmo. Vinte e oito anos depois do começo desta história a tartaruga mais velha abriu a boca e disse:

-Que tal se fizéssemos alguma coisa para quebrar a monotonia desta vida?

-Formidável - disse a tartaruguinha mais nova 12 anos depois - Vamos fazer um piquenique?

Vinte e cinco anos depois as tartarugas se decidiram a realizar o piquenique. Quarenta anos depois, tendo comprado algumas dezenas de latas de sardinhas e várias dúzias de refrigerantes, elas partiram. Oitenta anos depois chegaram a um lugar mais ou menos aconselhável para um piquenique.

-Ah - disse a tartaruguinha, 8 anos depois - excelente local este!

Sete anos depois todas as tartarugas tinham concordado. Quinze anos se passaram e, rapidamente, elas tinham arrumado tudo para o convescote. Mas, súbito, três anos depois, elas perceberam que faltava o abridor de latas para as sardinhas.

Discutiram e, ao fim de vinte anos, chegaram à conclusão de que a tartaruga menor devia ir buscar o abridor de latas.

-Está bem - concordou a tartaruguinha três anos depois - mas só vou se vocês prometerem que não tocam em nada enquanto eu não voltar.

Dois anos depois as tartarugas concordaram imediatamente que não tocariam em nada, nem no pão nem nos doces. E a tartaruguinha partiu.

Passaram-se cinquenta anos e a tartaruguinha não apareceu. As outras continuavam esperando. Mais 17 anos e nada. Mais oito anos e nada ainda. Afinal uma das tartarugas murmurou:

-Ela está demorando muito. Vamos comer alguma coisa enquanto ela não vem?

As outras não concordaram, rapidamente, dois anos depois. E esperaram mais 17 anos. Aí outra tartaruga disse:

-Já estou com muita fome. Vamos comer só um pedacinho de doce que ela nem notará.

As outras tartarugas hesitaram um pouco mas, 15 anos depois, acharam que deviam esperar pela outra. E se passou mais um século nessa espera. Afinal a tartaruga mais velha não pôde mesmo e disse:

-Ora, vamos comer mesmo só uns docinhos enquanto ela não vem.

Como um raio as tartarugas caíram sobre os doces seis meses depois. E justamente quando iam morder o doce ouviram um barulho no mato por detrás delas e a tartaruguinha mais jovem apareceu:

-Ah - murmurou ela - eu sabia, eu sabia que vocês não cumpririam o prometido e por isso fiquei escondida atrás da árvore. Agora eu não vou mais buscar o abridor, pronto!

FIM (trinta anos depois)



ATIVIDADE: FAZER O REGISTRO DAS DIFICULDADES DE SEUS ALUNOS DE ACORDO COM AS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM , QUE AINDA NÃO ESTÃO NA HIPÓTESE DE ESCRITA ADEQUADA.

Obs: Selecionei as expectativas de aprendizagem de cada ano/série e pedi para que fizessem a atividade.



RESPONDA:

-QUEM SÃO OS ALUNOS DE SUA SALA QUE SÃO CONSIDERADOS COMO UM PROBLEMA/DESAFIO?

-QUAL É A SITUAÇÃO PROBLEMA /DESAFIO?

-DE QUE FORMA VOCÊ ACHA QUE SEU PC PODERIA CONTRIBUIR MAIS PARA RESOLVER ESTA SITUAÇÃO?

SOCIALIZAÇÃO DAS RESPOSTAS COM O GRUPO;
PAUTA DE HTPC


OBJETIVOS DO ENCONTRO-

-SOCIALIZAR EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA COM ALUNOS QUE APRESENTAM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ;

-BREVE EXPLICAÇÃO SOBRE AS HIPÓTESES DE ESCRITA;

-PROPOR METAS DE MELHORIA DA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS QUE APRESENTAM DIFICULDADES ;

-LEITURA EM VOZ ALTA –“LIÇÕES DE UM ESPELHO”

Era uma vez...

Uma rainha que vivia em um grande castelo.

Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia querendo, avaliar sua beleza, também ela perguntou ao espelho:

- Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?

O espelho olhou bem para ela e respondeu:

- Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão simples. Hoje em dia, para responder a sua pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.

Atônita, a rainha não sabe o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:

- Como assim?

- Veja bem, respondeu o espelho – Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com minha resposta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo? Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas, ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum crédito externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios predeterminados? De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados. E continuou o espelho:

- Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que bases devo fazer essa avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto?

Quem devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta; por outro lado, se utilizar parâmetros nacionais, poderei ter outra resposta. Entre a turma da copa ou mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas, se perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar. Depois, ainda tem o seguinte – continuou o espelho: - Como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar alguma prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?

Finalmente, concluiu o espelho: - Será que estou sendo justo? Tantos são os pontos a considerar...



BATISTA, S.H.S.S. e cols. (2001). “O processo de capacitação do SARESP: pressupostos, experiências e aprendizagens”. São Paulo.



____2000. Tempo de SARESP: Lições de um espelho. São Paulo



HIPÓTESES DE ESCRITA

1) Fase Pré-Silábica: a criança começa a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos. Exemplo: TRAQ (CASA) AIVNOAXE (ABACAXI)



2. Nível 2: Silábico: a criança conta os “pedaços sonoros”, isto é, as sílabas, e coloca um símbolo (letra) para cada pedaço. Essa noção de cada sílaba corresponder a uma letra pode acontecer com ou sem valor sonoro convencional.



Por exemplo: AO ( GATO ) ou GT ( GATO ) c/valor sonoro

LI (GATO) ou EI (GATO) s/ valor sonoro



3. Nível 3: Silábico- Alfabético: é um momento conflitante, pois a criança precisa negar a lógica do nível silábico. É quando o valor sonoro torna-se imperioso, e a criança começa a acrescentar letras principalmente na primeira sílaba.



Por exemplo: TOAT (TOMATE)



4. Nível 4: Alfabético: a criança reconstrói o sistema lingüístico e compreende a sua organização.



Exemplo: ela sabe que os sons L e A são grafados LA e que T e A são grafados TA e que, juntos, significam LATA.



5. Ortográfico : a criança apresenta-se na fase alfabética e necessita de intervenção do professor na ortografia.



Exemplo : conheceno;convesa;lipesa;,vamus; pasarino;aí ele passo lá; aí ele foi juto

o pedlero é ipotate pala noise.

meupaiconeçel um muler oteme. (hipersegmentação) de mais

o pa as ri no fo avu andu no cel. (hiposegmentação) de menos





REALIZANDO UMA SONDAGEMAS INVESTIGAÇÕES SOBRE A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA PERMITEM AO PROFESSOR ATUAR COMO MEDIADOR NO PROCESSOR ENSINO-APRENDIZAGEM E FORNECER PISTAS PARA O APRENDIZ TORNAR-SE ALFABÉTICO.NESSE PROCESSO, A SONDAGEM DIAGNÓSTICA CAPACITA O EDUCADOR A CONHECER AS HIPÓTESES DAS CRIANÇAS ENVOLVIDAS.PARA REALIZAR UMA SONDAGEM ESCOLHE-SE QUATRO PALAVRAS (UMA POLISSÍLABA,UMA TRISSÍLABA,UMA DISSÍLABA E UMA MONOSSÍLABA,NESTA ORDEM) E UMA FRASE DE UM MESMO CAMPO SEMÂNTICO.UMA DAS PALAVRAS DITADAS ANTERIORMENTE DEVE APARECER NESTA FRASE.

COMO A SONDAGEM DEVE SER UTILIZADA

* INSTRUMENTO PARA ANALISAR AS HIPÓTESES DA CRIANÇA A PARTIR DE ATIVIDADES SIGNIFICATIVAS,COLOCANDO A CRIANÇA DIRETAMENTE EM CONTATO COM O DESAFIO DE ESCREVER.

* SUBSÍDIO PARA O PROFESSOR;

* INSTRUMENTALIZADOR DO PROCESSO;

* CONHECER O QUE A CRIANÇA PENSA DE FORMA GERAL SOBRE A ESCRITA,QUAL A LÓGICA QUE UTILIZA NAQUELE MOMENTO PARA ESCREVER;

* ANALISAR AS HIPÓTESES DAS CRIANÇAS A PARTIR DE UMA PROPOSTA SIGNIFICATIVA,QUE FAZ PARTE DE UMA SEQUÊNCIA DE ATIVIDADE,ELA SABE PORQUE ESTÁ ESCREVENDO E PARA QUE ESTÁ ESCREVENDO,TENDO UMA FUNÇÃO SOCIAL;

* COLECIONAR PRODUÇÕES DAS CRIANÇAS:COM ESSE MATERIAL É POSSÍVEL FAZER UM ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO DA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA E FORMULAR INDICADORES QUE PERMITAM TER UMA VISÃO DA EVOLUÇÃO DA HIPÓTESE DE ESCRITA DA CRIANÇA AO LONGO DO PROCESSO.





OBJETIVOS DA SONDAGEM

*INSTRUMENTO PARA MAPEAR O CONHECIMENTO DAS CRIANÇAS SOBRE A ESCRITA;

* REORIENTAR SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA;

*MATERIAL DE PESQUISA PARA DEFINIR AS POSSÍVEIS INTERVENÇÕES;

* ELABORAR SEU PLANEJAMENTO,PROPONDO SITUAÇÕES CAPAZES DE GERAR NOVOS AVANÇOS NA APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS;

*OBTER DADOS SOBRE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CADA CRIANÇA.



-TRABALHANDO COM ALFABETO MÓVEL

-COMUNICADO -ASSINAR

Pauta de HTPC 3

PAUTA DE HTPC


"a avaliação se destina ao diagnóstico, por isso mesmo, à inclusão; destina-se à melhoria do ciclo de vida. Deste modo, por si, é um ato amoroso. Infelizmente, por nossas experiências histórico-sociais e pessoais, temos dificuldades em assim compreendê-la e praticá-la (...) é uma meta a ser trabalhada, que com o tempo, se transforma em realidade, por meio de nossa ação. Somo responsáveis por esse processo.”

Cipriano Carlos Luckesi

LEITURA EM VOZ ALTA- “UM DIA DE MÃE”- ADRIANA FALCÃO

Chegou exausta, cheia de sacolas, dor de cabeça, morta de calor, faminta, caótica, e com um firme propósito: tomar um banho e cair na cama. Encontrou uma acalorada discussão a respeito da impossibilidade de dividir um computador em três (sem despedaçá-lo) e as três crianças aos berros. Todas as luzes da casa estavam acesas. A pressão subiu um pouco.

– Vocês querem fazer o favor de apagar as luzes enquanto eu tomo o meu banho?

Inútil. Todos os membros da família foram acometidos da síndrome de pensar em outra coisa, mal muito comum entre maridos e filhos durante reclamações, queixas, opiniões etc.

Saiu pela casa desligando tudo que estava aceso para o nada: lâmpadas, som, TV, internet...

– Por isso que eu liguei pra cá e só deu ocupado o dia inteiro!

– O quê?

Nada. Já tinha desistido de competir com o walkman fazia muito tempo.

No quarto da filha mais velha, dezenove blusas, cinco saias e quatro vestidos estavam espalhados em cima da cama para devida apreciação da mesma.

– Vai sair?

– Desisti. Não tenho roupa.

A pressão subiu vertiginosamente. Bobagem. Nada que um banho não resolvesse.

– Esse jantar não sai hoje não?

Esquece o banho.

– Sopa de novo?

Calma.

– Ergh!

Respira.

– Por que eu não tenho copo?

Palpitação moderada. Coisa controlável. Foi buscar o copo.

– Aproveita que tá na cozinha e frita um ovo pra mim?

Claro. Fritar ovo inclusive é uma ótima terapia ocupacional pra quem já passou por dois engarrafamentos, banco, pediatra, ginástica, supermercado, uma papelaria entupida de mães comprando material escolar e cinco reuniões de trabalho. Normal.

– Você não sabe que eu só gosto de gema mole?

Teve uma leve síncope nervosa, mas conseguiu se controlar. Afinal, a culpa era dela. Como podia ter cometido um erro tão grave? É óbvio que a mais velha e a do meio gostavam de gema mole (muito sal para a primeira, pouco para a segunda), a menor preferia ovo mexido (sal no ponto), o marido não suportava gema... Ou não suportava clara? Quem gostava de omelete? Qual das crianças teve sarampo? Quem foi que quebrou a perna?

Bateram na porta. Era o porteiro, pra avisar que ia faltar água. Ameaça de infarto. Passou, graças a Deus. Voltou quando alguém espatifou a jarra de suco no chão. (Dessa vez foi de miocárdio.) A menorzinha disse que foi a mais velha. A mais velha disse que foi a do meio. A do meio disse: tudo eu! E se trancou no quarto, de onde só saía em último caso, um incêndio ou um telefonema, por exemplo. O telefone tocou.

– Alguém pode atender enquanto eu limpo o chão ou limpar o chão enquanto eu atendo?

Todos os membros da família foram acometidos de um acesso de paralisia generalizada (espécie de praga que costuma ser causada pela presença da mãe no recinto) acompanhado de mudez instantânea. Acontece. Ela atendeu ao telefone, era engano, limpou o chão, voltou para a mesa, a sopa tinha esfriado. Melhor. Comer engorda.

– O ar-condicionado do meu quarto quebrou.

– Você se lembrou de comprar o meu livro de inglês?

– Não tem geléia não, é?

– O cachorro fez xixi na minha colcha.

– Por que eu não tenho garfo?

O telefone tocou de novo. Nova palpitação seguida de falta de ar súbita. Era para a menor.

– A Júlia pode dormir aqui hoje?

Pode.

– A mamãe deixou. Desce daqui a dez minutos que a gente passa aí pra te pegar.

Ligeiro formigamento no braço esquerdo. Angina? Isquemia? Talvez. Saiu de casa com o firme propósito de pegar a Júlia, voltar correndo, ir direto tomar um banho e cair na cama.

– Aproveita que vai sair e passa na locadora pra devolver os filmes.

– Aproveita que vai passar na locadora e compra o meu remédio na farmácia.

Casa da Júlia. Locadora. Farmácia. Ia ter de deixar o infarto e o banho pra mais tarde.

OBJETIVOS:

Troca de experiências;

Possibilitar uma reflexão sobre o gênero “RELATO”;

Analisar as produções dos alunos e discutir o registro dessa análise;



ATIVIDADES

1-Quais aspectos positivos podem ser destacados na sua turma?

2- De uma maneira geral,como você acha que será o desempenhpo de sua turma no SARESP/2009?Justifique.

3- Quais aspectos de aprendizagem foram proporcionados ao aluno Matheus,2º ano B,que ainda não havia sido utilizado?
 
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