segunda-feira, 5 de abril de 2010

Escola das fadas



Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de fadas. Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem fadas de verdade, as fadinhas passavam por um estágio.
Durante um certo período, elas saíam em duplas para fazer o bem e no final de cada dia apresentavam à fada mestre, um relatório das boas ações praticadas. Aconteceu então, um dia, que duas fadinhas estagiárias, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos, regressavam frustradas por não terem podido praticar nenhum tipo de salvamento sequer. Parece que naquele dia, bruxas e dragões, estavam todos de folga. Enquanto voltavam tristes, as duas se depararam com dois lavradores que seguiam por uma trilha. Neste momento, uma delas, dando um grito de alegria, disse para a outra.
- Tive uma idéia! Que tal darmos o poder a estes dois lavradores por quinze minutos para ver o que eles fariam?
A outra respondeu:
- Você ficou maluca? A fada mestra não vai gostar nada disto!
A primeira retrucou:
- Que nada, acho que ela até vai gostar! Vamos fazer isto e depois contaremos para ela.
E assim fizeram. Tocaram suas varinhas invisíveis na cabeça dos dois e se puseram a observá-los. Poucos passos adiante eles se separaram e seguiram por caminhos diferentes. Um deles, após alguns passos depois de terem se separado, viu um bando de pássaros voando em direção à sua lavoura, e passando a mão na testa suada disse:
- Por favor meus passarinhos, não comam toda a minha plantação. Eu preciso que esta lavoura cresça e produza, pois é daí que tiro o meu sustento.
Naquele momento, ele viu espantado a lavoura crescer e ficar pronta para ser colhida em questão de segundos. Assustado, ele esfregou os olhos e pensou:
- Devo estar cansado - e acelerou o passo.
Aconteceu que logo adiante ele caiu ao tropeçar em um pequeno porco que havia fugido do chiqueiro. Mais uma vez, esfregando a testa ele disse:
- Você fugiu de novo meu porquinho! Mas, a culpa é minha, eu ainda vou construir um chiqueiro decente para você.
Mais uma vez espantado, ele viu o chiqueiro se transformar num local limpo e acolhedor, todo azulejado, com água corrente e o porquinho já instalado no seu compartimento. Esfregou novamente os olhos e apressando ainda mais o passo disse mentalmente:
- Estou muito cansado! Neste momento ele chegou em casa e, ao abrir porta, a tranca que estava pendurada caiu sobre sua cabeça. Ele então tirou o chapéu, e esfregando a cabeça disse:
- De novo, e o pior é que eu não aprendo. Também, não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter dinheiro para construir uma grande casa em dar um pouco mais de conforto para minha mulher.
Naquele exato momento aconteceu o milagre. Aquela humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante dos seus olhos. Assustadíssimo, e sem nada entender, convicto de que era tudo decorrente do cansaço, ele se jogou numa enorme poltrona que estava na sua frente e, em segundos, estava dormindo profundamente. Não houve tempo sequer para que ele tivesse algum sonho. Minutos depois ele foi despertado pelos gritos do amigo que dizia desesperado:
- Socorro compadre! Me ajude! Eu estou perdido!
Ainda atordoado, sem entender muito o que estava acontecendo, ele se levantou correndo. Tinha na mente, imagens muito fortes de algo que ele não entendia bem, mas parecia um sonho. Quando ele chegou na porta, encontrou o amigo em prantos. Ele se lembrava que poucos minutos antes eles se despediram no caminho e estava tudo bem. Então perguntando o que havia se passado ele ouviu a seguinte estória:
- Compadre nós nos despedimos no caminho e eu segui para minha casa, acontece que poucos passos adiante, eu vi um bando de pássaros voando em direção à minha lavoura. Este fato me deixou revoltado e eu gritei:
- Vocês de novo, atacando a minha lavoura, tomara que seque tudo e vocês morram de fome! Naquele exato momento, eu vi a lavoura secar e todos os pássaros morrerem diante dos meus olhos! Pensei comigo, devo estar cansado, e apressei o passo. Andei um pouco mais e cai depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro. Fiquei muito bravo e gritei mais uma vez:
- Você fugiu de novo? Por que não morre logo e pára de me dar trabalho?
Compadre, não é que o porco morreu ali mesmo, na minha frente. Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa, e ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Naquele momento, como eu já estava mesmo era com raiva, gritei novamente: - Esta casa... Caindo aos pedaços, por que não pega fogo logo e acaba com isto?... Para surpresa minha compadre, naquele exato momento a minha casa pegou fogo, e tudo foi tão rápido que eu nada pude fazer! Mas... compadre, o que aconteceu com a sua casa?... De onde veio esta mansão?
Depois de tudo observarem, as duas fadinhas foram correndo muito assustadas contar para a fada mestra o que havia se passado. Estavam muito apreensivas quanto ao tipo de reação que a fada mestra teria. Mas tiveram uma grande surpresa. A fada mestra ouviu com muita atenção o relato, parabenizou as duas pela idéia brilhante que haviam tido, e resolveu decretar que a partir daquele momento, todo ser humano teria 15 minutos de poder ao longo da vida. Só que, ninguém jamais saberia quando estes 15 minutos de poder estariam acontecendo.
Muito cuidado com tudo o que diz, age e pensa.

Como ensinar o prazer de ler






Não se pode ensinar as delícias do amor com aulas de anatomia e fisiologia dos órgãos sexuais. Se assim fosse, o livro "Cântico dos Cânticos", que está na Bíblia, nunca teria sido escrito. Não se pode ensinar o prazer da leitura com aulas sobre as ciências da linguagem. O conhecimento da gramática e das ciências da interpretação não faz poetas. Noel Rosa sabia disso e cantou: "Samba não se aprende no colégio...".






Tomei o livro de poemas de Robert Frost e li um dos seus mais famosos poemas. "Os bosques são belos, sombrios, fundos. Mas há muitas milhas a andar e muitas promessas a guardar antes de poder dormir. Sim, antes de poder dormir."






Li vagarosamente. Porque cada poema tem um andamento que lhe é próprio. Como na música. Se o primeiro movimento da "Sonata ao Luar", de Beethoven, que todos já ouviram e desejam ouvir de novo, "adagio sostenuto", fosse tocado —exatamente as mesmas notas!— como "presto", rapidamente a sua beleza se iria. Ficaria ridículo. Porque o "presto" é incompatível com aquilo que o primeiro movimento está dizendo. O tempo de uma peça musical pertence à sua própria essência.






Já sugeri que os escritores deveriam imitar os compositores, que, como medida protetora da beleza, colocam, ao início de uma peça, uma informação sobre o tempo em que ela deve ser tocada: grave, andante, "vivace", "maestoso", alegro. Cada texto literário tem também o seu próprio tempo.






Há textos que devem ser lidos ao ritmo de uma criança pulando corda e dando risadas. Como o poema "Leilão de Jardim", de Cecília Meireles: "Quem me compra um jardim com flores? Borboletas de muitas cores, lavadeiras e passarinhos, ovos verdes e azuis nos ninhos?". O poema inteiro é marcado por essa alegria infantil, saltitante. Quando se passa para a sua "Elegia", escrita para a sua avó morta, o clima é outro. Há uma tristeza profunda. Há de se ler lentamente, com sofrimento: "Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos. Tive medo de a enxugar: para não saberes que tinha caído".






Li vagarosamente. O poema pede para ser lido vagarosamente. Terminada a leitura, não me atrevi a dizer nada. É preciso que haja silêncio. A música só existe sobre um fundo de silêncio. É no silêncio que a beleza coloca os seus ovos. É no silêncio que as palavras são chocadas. É no silêncio que se ouve aquela outra voz mencionada por Fernando Pessoa, voz habitante dos interstícios das palavras do poeta.






(Por isso fico profundamente irritado quando alguém fala enquanto a música é tocada. É como se estivesse a ver uma partida de futebol enquanto faz amor...)






Passados alguns momentos de silêncio (como o silêncio que existe entre os dois movimentos de uma sonata), pus-me a ler o mesmo poema de novo, com a mesma música. E aí, então, no silêncio que se seguiu à segunda leitura, ouvi um soluço no fundo da sala. Uma jovem chorava. Jamais me passaria pela cabeça que ela estivesse chorando por causa do poema. Embora ele me comova muito, minha comoção nunca chegou ao choro. Pensei que se tratasse de um sofrimento de sua vida privada. Diante de um soluço, tudo pára. Agora, o que importava não era o poema, era aquele soluço.






"O que aconteceu?", perguntei. "Não sei, professor. Esse poema me deu uma tristeza imensa." Eu quis entender: "Mas o que, no poema, lhe deu tristeza?". "Não sei, professor. Só sei que esse poema me faz chorar..." Lembrei-me de Fernando Pessoa: "E a melodia que não havia, se agora a lembro, faz-me chorar". Grande mistério, esse: o que não há e que provoca o choro.






Como disse Paul Valéry, vivemos pelo poder das coisas que não existem. Por isso, os deuses são tão poderosos... (Essa jovem, que assim me marcou de forma inesquecível, pouco tempo depois morreu num desastre de carro. Espero que ela, no outro mundo, tenha visitado os bosques "belos, sombrios e fundos" de Robert Frost.)






Houve beleza e mistério porque eu não me meti a interpretar o poema. E, no entanto, a interpretação de textos parece ser uma das obsessões dos programas escolares. Se o meu propósito fosse interpretar o poema de Frost, para aproveitar o tempo, eu o teria lido um pouco mais depressa, teria desprezado o silêncio e não teria repetido a leitura.






Essas coisas nada têm a ver com a interpretação. A interpretação acontece a partir daquilo que está escrito —se devagar ou depressa, não importa. Minha primeira pergunta teria sido: "O que é que Robert Frost queria dizer?".






Toda interpretação começa com essa pergunta. É a pergunta que surge numa zona de obscuridade: há sombras no texto. O intérprete é um ser luminoso. Não suporta sombras. Ele traz suas lanternas, suas idéias claras e distintas, e trata de iluminar os bosques sombrios... Não percebe que, ao tentar iluminar os bosques, dele fogem as criaturas encantadas que habitam as sombras. Esquecem-se do que disse Gaston Bachelard: "Parece que existem em nós cantos sombrios que toleram apenas uma luz bruxuleante...". O inconsciente é um bosque sombrio...


Rubem Alves



TEXTOS PARA REUNIÕES DE PAIS

REUNIÃO DE PAIS 3



Em uma reunião de pais, numa escola de periferia a diretora dizia que entendia que embora a maioria dos pais e mães que trabalhasse fora deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.

Ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar e nem vê-lo, durante a semana.

Quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo.

Quando voltava do serviço era muito tarde e o seu filho já estava dormindo.

Explicou que ele precisava trabalhar para o sustento da família. mas contou que mesmo dando-lhe um beijo, assim mesmo o deixava muito angustiado.

E para que seu filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria, isso acontecia, religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo.

Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele , que seu pai tinha estado ali e o havia beijado.

A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.também ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.



Conclusão o fato nos faz refletir sobre muitas maneiras de se fazer presentes e se comunicarem com o filho.

O mais importante é que seu filho perceba que através de algo significativo faz presente.

Às vezes nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento.

Aquele nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.

Para que haja comunicação é preciso que os filhos ouçam a linguagem do nosso coração ,pois, em matéria de afeto, os sentimentos podem falar mais alto do que as palavras.

É por esta razão que um beijo revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro...

As crianças podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor. Mesmo que este gesto seja apenas um nó.

Um nó cheio de afeto e carinho.

E você ? Já deu algum nó afetivo no lençol do seu filho hoje?

Curso de Formação em Didática da Matemática



Encontram-se abertas as inscrições para o Curso de Formação em Didática da Matemática – Ciclo I que pretende favorecer a socialização do conhecimento didático hoje disponível sobre o ensino da Matemática, por meio de discussões das questões relacionadas à organização curricular e aos aspectos metodológicos e didáticos, tematizando os principais conteúdos trabalhados nas séries iniciais do Ensino Fundamental.




Critérios para seleção dos cursistas:

• Professores da rede pública estadual das escolas de Ciclo I do E.F.;

• Professores Coordenadores do Ciclo I;

• Coordenadores dos Municípios parceiros do Programa Integração Estado-Município;

• Professores Coordenadores da O.P. e Supervisores das escolas de Ciclo I.



Número de cursistas: 35



Carga horária: 90 horas divididas em 3 módulos, sendo que cada módulo dará direto a certificação de 30 horas.



Número de encontros presencias: 9 encontros em cada módulo com 3 horas de trabalho pessoal.



Os interessados deverão preencher a ficha de inscrição abaixo e encaminhá-la para Oficina Pedagógica, aos cuidados da PCOP Mali, até o dia 09/03/2010.





Programa Ler e Escrever

Ficha de Inscrição

Curso de Formação Continuada

FORMAÇÃO EM DIDÁTICA DA MATEMÁTICA: ENSINO FUNDAMENTAL – CICLO I

DADOS PESSOAIS

NOME:_______________________________________________________________________

RG: ______________________________ CPF: ______________________________________

Fone:______________________________ Celular:___________________________________

E-mail: _____________________________________________________________________

Endereço Residencial: ___________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Bairro: _________________________Cidade: ___________________________________



DADOS PROFISSIONAIS



Situação Funcional na Secretaria da Educação: Efetivo ( ) OFA ( )

Professor: 1ª série ( ) 2ª série ( ) 3ª série ( ) 4ª série ( ) 3ª série PIC ( ) 4ª série PIC ( )

Professor Coordenador: ( ) Ciclo I ( ) Ciclo I

Formação: Magistério ( ) Pedagogia ( ) Outra disciplina/especificar:____________________

Tempo de vivência como professor: _________________________

UNIDADE ESCOLAR: ____________________________________________________

Participou do curso de formação “Letra e Vida”? ( ) sim ( ) não

Opção de horário: ( )manhã ( ) tarde



* Obs. 1. O curso deverá ser realizado fora do horário de trabalho.

2. Essa inscrição terá validade mediante o surgimento de vagas.


http://www.derbp.com.br/

Curso de Formação – PIC (Projeto Intensivo no Ciclo)

Curso de Formação – PIC (Projeto Intensivo no Ciclo)


Ensino Fundamental – Ciclo I



Encontram-se abertas as inscrições para o Curso do PIC – Ciclo I que tem como objetivos:

• Subsidiar os professores de PIC para que possam fazer frente às metas da Secretaria da Educação, a saber:

o Alfabetizar, até 2010, a todos os alunos com idade de até oito anos do Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual de Ensino;

o Recuperar a aprendizagem de leitura e escrita dos alunos do PIC;

• Promover o aprofundamento de conhecimento acerca dos processos de ensino e de aprendizagem da língua escrita nas séries iniciais, considerando as dificuldades de aprendizagem dos alunos das salas de PIC.

Critérios para seleção dos cursistas:

• Professor de PIC;

• Professores que atendem em salas regulares os alunos que ainda não se alfabetizaram e não estão em sala de PIC porque em sua escola não havia número suficiente de alunos para compor uma sala;

• Professores de 3ª e 4ª série de salas regulares;

• Professor Coordenador das escolas que possuem salas de PIC;

• Supervisores que possuem sob sua responsabilidade escolas que possuem salas de PIC;

• Professores adidos do estado que atuam em salas de escolas recém municipalizadas, que atendem alunos com perfil de PIC.

Número de cursistas: 30

Carga horária: 36 horas

Número de encontros presencias: 10 encontros e 6 horas de trabalho pessoal.

Os interessados deverão preencher a ficha de inscrição abaixo e encaminhá-la para Oficina Pedagógica, aos cuidados da PCOP Stella, até o dia 09/03/2010.





Programa Ler e Escrever

Ficha de Inscrição

Curso de Formação Continuada

PIC – PROGRAMA INTENSIVO DO CICLO: ENSINO FUNDAMENTAL – CICLO I

DADOS PESSOAIS

NOME:_______________________________________________________________________

RG: ______________________________ CPF: ______________________________________

Fone:______________________________ Celular:___________________________________

E-mail: _____________________________________________________________________

Endereço Residencial: ___________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Bairro: _________________________Cidade: ___________________________________



DADOS PROFISSIONAIS



Situação Funcional na Secretaria da Educação: Efetivo ( ) OFA ( )

Professor: 1ª série ( ) 2ª série ( ) 3ª série ( ) 4ª série ( ) 3ª série PIC ( ) 4ª série PIC ( )

Professor Coordenador: ( ) Ciclo I ( ) Ciclo I

Formação: Magistério ( ) Pedagogia ( ) Outra disciplina/especificar:____________________

Tempo de vivência como professor: _________________________

UNIDADE ESCOLAR: ____________________________________________________

Participou do curso de formação “Letra e Vida”? ( ) sim ( ) não

Opção de horário: ( )manhã ( ) tarde



* Obs. 1. O curso deverá ser realizado fora do horário de trabalho.

2. Essa inscrição terá validade mediante o surgimento de vagas.

http://www.derbp.com.br/


Como fazer uma verdadeira semana pedagógica


Brasílio Neto




Clipping Educacional - Gestão Educacional


De saída, um balanço do que foi feito no ano. Durante as próximas quatro horas a diretora vai mencionar o que foi feito durante 2003 na instituição de ensino. Rapidamente, os professores veteranos sacam alguns papéis e começam a anotar furiosamente. Não, não estão interessados na diretora, estão jogando o “Bingo do Discurso”. É simples. Em uma folha de papel, desenhe uma grade e coloque alguns chavões pertencentes a todo discurso. Assim:


Grande família


Interdisciplinaridade


Paradigma


Equipe


Interação


Formação


Cooperação


PCN
Temas transversais


Trabalho de campo


Metodologia


Globalização


Pesquisa


Grade curricular


Ser humano integral


Interatividade


Aí, é só arrumar alguns colegas que também criam suas fichas e ver quem consegue preencher uma linha ou coluna primeiro. Só falta arrumar uma desculpa para um grito de “bingo” no meio da reunião.Após o balanço do ano passado, é hora de discutir o que se pretende para o próximo ano, ou fazer uma reciclagem de conceitos. Formam-se grupos de estudo para que os professores, mais uma vez, coloquem a conversa em dia. O tema das discussões, em si, é discutido em meia dúzia de frases. Até porque conta-se nos dedos tais discussões que têm alguma utilidade prática, ou que é cobrado, de alguma forma, a aplicação do que foi discutido.Ao fim da semana, os professores que ganharam alguma informação útil são aqueles que trocaram receitas ou dicas de pousadinhas simpáticas e baratas para um fim de semana na praia. E até o ano que vem.Existe alternativa – Esse cenário é dolorosamente comum. O que poderia ser uma ótima ferramenta para motivar os professores, ser um diferencial competitivo e criar um bom clima para o começo do ano é desperdiçado em discussões intermináveis sobre os mesmos assuntos, sempre. Discussões das quais não se aproveita nada, ou muito pouco – afinal, não é pedido que os professores apresentem algum resultado palpável, mensurável, dos assuntos colocados em pauta.Veja como montar uma semana pedagógica mais proveitosa:
1. Defina os objetivos – O que você pretende passar para seus coordenadores e professores? O que deve ser trabalhado durante os encontros? Esses objetivos não devem ser decididos no chute, mas devem fazer parte do planejamento da instituição de ensino. O que a escola quer para este ano, onde vocês desejam estar em dezembro. Planeje primeiro, aí defina os temas de sua semana pedagógica. 2. Dê um enfoque positivo às realizações do ano – Você pode usar o momento da “retrospectiva” para motivar sua equipe docente. Leia cartas de agradecimento de alunos, pais e ex-alunos, mostre o envolvimento da escola com a comunidade e outras lembranças felizes ou de vitórias. Se quiser, peça que cada professor escreva um rápido parágrafo sobre o que aconteceu de melhor para ele aquele ano. Dessa maneira, todo mundo começará os trabalhos com um ânimo positivo, o que aumenta a geração de idéias e a produtividade.
3. Lembre-se de que você tem públicos diferentes – Professores novatos devem conhecer a filosofia e os valores da escola, mas os educadores mais veteranos precisam de temas desafiadores, que auxilie-os a experimentar, tentar coisas novas. Certifique-se que sua semana pedagógica tem algo para esses dois públicos. Caso tenha que escolher, prefira nivelar por cima. Professores podem sempre ensinar uns aos outros, para que todos entendam o que está sendo dito. Ao contrário, se você nivelar a informação no nível mais baixo, irá perder o interesse e a atenção de boa parte de sua equipe.
4. Sua equipe pedagógica precisa ser estimulada, assim como os alunos – Bons professores variam suas aulas, as formas de dar conceitos, criam exercícios diferentes e por aí vai. Sem isso, suas aulas tornar-se-iam (uau, uma mesóclise) uma cura para insônia. Bem, na sua semana pedagógica não é diferente. Procure diminuir o tempo das palestras, intercale-as com exercícios, proponha atividades diferentes que adicionem algo ao professor.
5. Descontrair não faz mal a ninguém – Separe um espaço na sua semana pedagógica para fazer seu pessoal rir. O bom humor, a diversão, são uma das chaves para a participação e o melhor rendimento de pessoas. Você pode contar histórias pitorescas, montar um teatrinho com as situações que não deseja ver mais na escola, ou mesmo distribuir brigadeiros e refrigerante entre seu pessoal, sem motivo aparente. Fazer algo assim a cada dois dias é o suficiente para que sua semana pedagógica apresente resultados muito melhores.
6. Dê algo com o que possam trabalhar – Lógico, você pode falar à vontade sobre as novas teorias de ensino, especialmente se detectar que sua escola e equipe precisa de uma garibada nesse setor. Mas dê preferência a exemplos que possam ser trabalhados por seus professores. Casos reais. Números. Porcentagens. Listas do tipo “as cinco coisas que o professor precisa saber sobre...”. É uma maneira de fazer com que as pessoas trabalhem melhor com os dados e cheguem a conclusões
mais rapidamente.
7. Faça com que a semana pedagógica tenha resultados aplicáveis – Você tem, à sua disposição, por várias horas, as mentes e os corações das pessoas que realmente fazem sua escola. Não as desperdice. Comece cada tópico de sua semana pedagógica com um objetivo: “Queremos definir aqui...”. “A idéia é que vocês criem um novo...” e outras do gênero. Aí, dê à sua equipe a oportunidade e responsabilidade de criar seus projetos e detalhar os passos de sua implantação. Com datas para apresentação de resultados. Deixe seu pessoal livre para criar, você acabará com diversas soluções para um mesmo problema. Então, é só escolherem a melhor.
8. Estimule a criação de metas pessoais – Além das metas que vocês irão criar para a instituição de ensino, peça que cada professor crie sua meta para o final do ano. Pode ser adquirir um bem, levar os alunos para determinado passeio, escrever um livro, ser promovido. Pergunte se eles desejam fazer algum curso específico, prometa (e cumpra) trazer um especialista no assunto escolhido por eles. Estimule o progresso de cada membro de sua equipe, valorize-os, que a sua escola crescerá junto.


Fonte:http://www.profissaomestre.com.br/




A Borboleta Azul


Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.
As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder,outras não.
Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder.
Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você... ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela.
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
"Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

LEGISLAÇÃO PIC

GABINETE DA SECRETÁRIA

Resolução SE - 86, de 19-12-2007
Institui, para o ano de 2008, o Programa “Ler e Escrever”, no Ciclo I das Escolas Estaduais de Ensino Fundamental das Diretorias de Ensino da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo
A Secretária de Estado da Educação, considerando:
- a urgência em solucionar as dificuldades apresentadas pelos alunos de Ciclo I com relação às competências de ler e escrever, expressas nos resultados do SARESP 2005;
- a necessidade de promover a recuperação da aprendizagem de leitura e escrita dos alunos de todas as séries do Ciclo I;
- a imprescindibilidade de se investir na efetiva melhoria da qualidade de ensino nos anos iniciais da escolaridade, resolve:
Art. 1º Fica instituído, a partir do ano de 2008, o Programa “Ler e Escrever “, com os seguintes objetivos:
I – alfabetizar, até 2010, a todos os alunos com idade de até oito anos do Ensino Fundamental da Rede Estadual de Ensino;
II – recuperar a aprendizagem de leitura e escrita dos alunos de todas as séries do Ciclo I do Ensino Fundamental.
Art. 2º Integram o Programa mencionado no artigo anterior, os Projetos:
I – Ler e Escrever na 1ª série do Ciclo I;
II – Ler e Escrever na 2ª série do Ciclo I;
III – Projeto Intensivo no Ciclo - 3ª série – PIC 3ª série;
IV – Projeto Intensivo no Ciclo – 4ª série – PIC – 4ª série.
Parágrafo único – A atribuição das classes indicadas nos incisos deste artigo obedecerá às normas referentes à atribuição de classes e aulas ao pessoal docente do Quadro do Magistério contidas na Res. SE nº 90/2005.
Art. 3º Os docentes, regentes de classe de 1ª a 4ª série do Ciclo I do Ensino Fundamental, envolvidos no Programa, farão jus à atribuição de mais 4 (quatro) horas semanais, destinadas ao trabalho de planejamento e capacitação para os projetos.
Parágrafo único – O pagamento referente à carga horária complementar a que se refere o caput deste artigo é devido ao regente em exercício da respectiva classe, não sendo estendido em casos de afastamento a qualquer título.
Art. 4º As orientações para implantação do Programa de que trata esta resolução serão publicadas em Comunicado SE.
Art. 5º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
COMUNICADO SE
A Secretária de Estado da Educação, considerando as disposições da Res. SE nº 86/2007 torna públicas as orientações para a implantação do Programa Ler e Escrever nas escolas da rede pública estadual.
ORIENTAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA LER E ESCREVER
INTRODUÇÃO
Em 2007 a SEE iniciou uma série de ações com o propósito de melhorar a qualidade do ensino. A síntese deste propósito foi publicada em agosto quando da divulgação das metas estipuladas pelo Governo Estadual para 2010. Para alcançar duas destas metas — alfabetizar plenamente os alunos de oito anos até 2010 e promover a recuperação das aprendizagens daqueles que não alcançaram as expectativas previstas ao longo do ciclo — foi elaborado o Programa “Ler e Escrever”, que desenvolverá projetos visando a reverter o quadro de analfabetismo e de alfabetização precária dos alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental, da Rede Estadual de Ensino.
AÇÕES DE FORMAÇÃO REALIZADAS EM 2007
O Programa “Ler e Escrever” iniciou sua primeira fase de implantação em 2007, tendo como ponto de partida o Programa Ler e Escrever, prioridade na Escola Municipal, implantado nas escolas do município de São Paulo em 2006 e a experiência adquirida no Programa Letra e Vida.
As ações daquele ano envolveram as Diretorias de Ensino da Capital e compreenderam:
Formação de Gestores – Encontros mensais de formação dos quais participaram Supervisores, Assistentes Técnico-Pedagógicos – ATP e Diretores de Escola da Capital. Nos encontros foram discutidos conteúdos que ampliam, para os gestores, as possibilidades de compreenderem, apoiarem, acompanharem, avaliarem e tomarem decisões visando à promoção da aprendizagem dos alunos;
Formação Pedagógica – Encontros quinzenais com os ATP e Professores Coordenadores das Escolas da Capital com o objetivo de aperfeiçoar a didática de alfabetização e formação dos professores de suas escolas.
IMPLANTAÇÃO EM 2008
Em 2008, o Programa será ampliado para a Região Metropolitana de São Paulo e as ações iniciadas em 2007 terão continuidade. Além disso, o Programa será implantado nas salas de aula por meio de projetos que incluem materiais diversos.
As ações do Programa estarão estruturadas nos seguintes projetos:
* Ler e Escrever na 1ª série do Ciclo I;
* Ler e Escrever na 2ª série do Ciclo I;
* Projeto Intensivo no Ciclo - 3ª série — PIC 3a série;
* Projeto Intensivo no Ciclo – 4ª série — PIC 4ª série.
Nesse conjunto de projetos constam ações de caráter geral
e outras de caráter específico que variam de acordo com cada um deles, conforme a descrição que se segue.
A - Ações de caráter geral
As ações comuns são as seguintes:
a. Formação do Trio Gestor (Supervisores, Diretores, ATP);
b. Formação do Professor Coordenador, responsável pelo Ciclo I;
c. Acompanhamento pelos Dirigentes de Ensino;
d. Formação do Professor Regente;
e. Publicação e distribuição de materiais de apoio à sala de aula;
f. Critérios diferenciados para regência das turmas que participaram dos Projetos.
a. Formação do Trio Gestor – Diretores, Supervisores e ATP do Ciclo I, conforme já ocorria em 2007, mas que será ampliada para as Diretorias de Ensino da Região Metropolitana de São Paulo.
O chamado Trio Gestor terá, mensalmente, um encontro com formadoras do programa para analisar, discutir e aprender sobre os processos pedagógicos envolvidos na alfabetização e, principalmente, sobre sua participação no avanço da aprendizagem dos alunos. A efetiva participação de cada um é essencial para garantir as condições necessárias ao trabalho dos docentes e professores coordenadores e a aprendizagem dos alunos. Entre outras ações, acompanharão a avaliação processual a ser realizada bimestralmente, em todas as classes envolvidas no programa.
b. Formação do Professor Coordenador, responsável
pelo Ciclo I - A formação contínua deste grupo de profissionais será promovida pela CENP/FDE e pelas Diretorias de Ensino. Os Professores Coordenadores serão preparados para atuar na formação dos professores de 1ª a 4ª séries para a complexa tarefa de fazer com que os alunos se tornem capazes de ler e escrever com competência e autonomia. Este trabalho envolve momentos de formação, planejamento, acompanhamento e avaliação, durante todo o ano letivo.
c. Acompanhamento pelos Dirigentes de Ensino – Os Dirigentes de Ensino serão os responsáveis pela implantação e desenvolvimento do programa nas escolas sob sua jurisdição.
Estão previstas reuniões periódicas com os Dirigentes para promover a análise e discussão do desenvolvimento do Programa, suas dificuldades e avanços e, principalmente para garantir a fluência da comunicação e as medidas que se fizerem necessárias.
d. Formação do Professor Regente - Nenhum projeto ou material que possa ser elaborado será eficaz sem uma formação continuada articulada à pratica dos professores. E, para efetivá-la, a escola precisa ser tomada como o locus dessa formação.
É aí, no próprio contexto de trabalho, na relação direta com seus colegas que os professores podem, da melhor forma, colocar suas questões, refletir sobre as práticas que desenvolvem, detectar problemas, estudar e buscar soluções e avanços.
Por isso, o Programa estabelece que a formação dos Professores será feita pelo PC, no acompanhamento das salas de aula e na HTPC, possibilitando o atendimento às especificidades das séries. Para tanto, os professores envolvidos nos projetos terão sua carga horária ampliada em 4 horas semanais.
e. Publicação e distribuição de materiais de apoio - Para apoiar os Professores Regentes na criação de situações didáticas que atendam à diversidade dos alunos e às suas diferentes necessidades de aprendizagem, o Programa disponibilizará um conjunto de materiais, específicos para cada projeto.
São materiais que apoiarão o planejamento de cada professor e servirão ainda como objetos de análise, problematização e discussão nos encontros formativos e HTPC.
f. Critérios diferenciados para regência das turmas que participaram dos Projetos - É importante que se procure adequar o perfil profissional às características de cada Projeto. Em cada um deles há a descrição dos critérios que deverão orientar as atribuições das turmas.
B - Ações de caráter específico
Cada projeto tem suas especificidades, de acordo com o grupo de alunos que atendem. Para isso foram criadas ações específicas a cada um deles, a saber:
LER E ESCREVER NA 1ª SÉRIE DO CICLO I
Introdução
Os dados do SARESP de 2005 apontaram que, na Região Metropolitana, na maioria das escolas da rede estadual cerca de 30% de alunos ainda não escrevem convencionalmente ao final da 1ª série. Ao longo do tempo este problema se agrava, uma vez que os alunos que terminam o primeiro ano de escolarização sem estarem alfabetizados, acumulam fracassos nos anos posteriores e, freqüentemente, são aqueles que ficam retidos ao final da 4ª série do Ciclo I.
Em decorrência desse problema foi criado o Projeto Ler e Escrever na 1ª série Ciclo I que envolve:
a. Formação de todos os Professores Regentes da 1ª série do Ciclo I na HTPC;
b. Material específico;
c. Convênios com Instituições de Ensino Superior para apoio pedagógico às classes de 1ª série;
d. Critérios diferenciados para regência das turmas de 1ª série.
a. Formação dos Professores Regentes -Todos os professores que atuarem na 1ª série do Ciclo I deverão participar da formação que acontecerá na sua Unidade Escolar, nas Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC, sob a responsabilidade e orientação do Professor Coordenador e em momentos específicos que venham a ser planejados pela Diretoria de Ensino. Os Professores Coordenadores deverão organizar os horários coletivos de modo a garantir a formação dos professores das 1as séries do Ciclo I.
O planejamento, acompanhamento e avaliação do andamento do trabalho de sala de aula serão feitos de acordo com a orientação do Professor Coordenador e pautados no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor Alfabetizador - 1ª série e nas Expectativas de Aprendizagem para a série.
b. Material específico - Serão publicados e/ou distribuídos os seguintes materiais:
1. Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor Alfabetizador - 1ª série;
2. Caderno do professor alfabetizador - 1ª série;
3. Coletânea de atividades do aluno - 1ª série;
4. Livro de textos do aluno do aluno - 1ª série;
5. Acervo de 43 livros de literatura infantil por classe;
6. Letras móveis;
7. Assinatura de revistas para o público infantil.
c. Convênios com Instituições de Ensino Superior -
Convênios serão firmados com Instituições de Ensino Superior, sediados na Grande São Paulo, para a efetivação de um trabalho de parceria. Os estudantes dos cursos de Pedagogia ou Letras, os alunos pesquisadores, ao mesmo tempo em que deverão atuar apoiando e auxiliando o trabalho dos Professores Regentes das 1ª séries nas atividades de alfabetização, apresentarão as questões observadas na prática pedagógica para as Instituições de Ensino Superior em que estudam para que, com o acompanhamento do professor orientador dessa Instituição, tenham essas questões consideradas em seu processo de formação.
d. Critérios para regência das turmas do Projeto Ler e Escrever na 1ª série do Ciclo I - O professor de 1a série deverá
ter disponibilidade para participar de todos os momentos de formação, planejamento e avaliação do Projeto, interagir com o aluno-pesquisador do Programa Bolsa Alfabetização que atuará em sua sala de aula. De preferência, deverá ter participado dos cursos do Programa Letra e Vida.
Os professores efetivos que aderirem ao Projeto terão pontuação diferenciada para fins de evolução funcional, desde que permaneçam em regência na classe da 1a série do Ciclo I durante todo o ano letivo e alcancem os objetivos propostos pelo Projeto, com avaliação satisfatória em relação às expectativas de aprendizagem dos alunos.
LER E ESCREVER NA 2ª SÉRIE DO CICLO I
Introdução
É no decorrer da segunda série que os alunos podem gradativamente alcançar autonomia em relação às competências da leitura e da escrita. Para que esta e as demais expectativas de aprendizagem sejam alcançadas é essencial que o trabalho pedagógico iniciado na primeira série não seja interrompido e avance, possibilitando que as crianças façam uso da linguagem escrita em diferentes situações tanto escolares como extra-escolares. O trabalho continuará a ser desenvolvido com os alunos que não tiverem alcançado plenamente as expectativas da série anterior.
O Projeto Ler e Escrever na 2ª série Ciclo I envolve:
a. Formação de todos os professores regentes da 2ª série do Ciclo I;
b. Material específico;
c. Critérios para regência das turmas de 2a série.
a. Formação dos Professores - Semelhante ao descrito anteriormente para a 1a série, o professor que atuar na 2ª série do Ciclo I também deverá participar de formação na Unidade Escolar, nos horários destinados a HTPC, sob a responsabilidade e orientação do Professor Coordenador e em momentos específicos que venham a ser planejados pela Diretoria de Ensino.
Da mesma forma, o planejamento, acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico desenvolvido na sala de aula serão efetivados a partir das orientações do Professor Coordenador e pautados no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor Alfabetizador - 2ª série e nas expectativas de aprendizagem.
b. Material específico - Para este projeto, será publicado e distribuído o Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor Alfabetizador - 2ª série.
c. Critérios para regência de turmas do Projeto Ler e Escrever na 2ª série do Ciclo I - O professor deve ter disponibilidade para participar de todos os momentos de formação,
planejamento e avaliação do Projeto; já ter tido experiência em alfabetização e, de preferência, ter participado dos cursos do Programa Letra e Vida.
Os professores efetivos que aderirem ao Projeto terão pontuação diferenciada para fins de evolução funcional, desde que permaneçam em regência da mesma classe durante todo o ano letivo e alcancem os objetivos propostos no Projeto, com avaliação satisfatória em relação às expectativas de aprendizagem dos alunos.
PROJETO INTENSIVO NO CICLO – 3ª SÉRIE – PIC 3ª SÉRIE
Introdução
Prosseguir a escolaridade sem ter desenvolvido suficientemente as competências de ler e escrever causa prejuízos cada vez maiores para os alunos. Este projeto tem como finalidade impedir que isso aconteça, adequando o currículo desta série às necessidades de aprendizagem daqueles que não tiverem alcançado o nível necessário nos dois primeiros anos de escolarização.
Este é um projeto emergencial cuja duração deve ser temporária, uma vez que a meta dos anteriores é justamente torna-lo desnecessário.
O Projeto Intensivo no Ciclo I – 3ª série envolve as seguintes estratégias:
a. Formação dos professores para atuarem nas turmas do PIC; b. Organização administrativa e curricular diferenciada para as turmas de 3ªsérie do Ciclo I-PIC;
c. Materiais específicos;
d. Critério diferenciado para regência das turmas do PIC;
e. Critério para encaminhamento dos alunos ao PIC – 3ª série.
a. Formação dos professores para atuarem nas turmas do PIC – Os professores integrantes do projeto deverão participar da formação que acontecerá na sua Unidade Escolar, nas Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo- HTPC, sob a responsabilidade e orientação do Professor Coordenador e, em momentos específicos que venham a ser planejados pela Diretoria de Ensino.
b. Organização administrativa e curricular diferenciada para as turmas de 3ªsérie do Ciclo I-/PIC - As escolas poderão instalar uma turma/classe do PIC 3ª série por turno, com até 30 alunos. O trabalho a ser desenvolvido nestas turmas do Projeto deverá ser pautado em proposta elaborada a partir do Material do Aluno e do Material do Professor para garantir o melhor aproveitamento do tempo didático.
c. Materiais específicos - Para este projeto serão publicados/distribuídos os seguintes materiais:
1. PIC - Projeto Intensivo no Ciclo - 3ª série — Material do Professor que é composto de orientações didáticas para o trabalho a ser realizado com os alunos.
2. PIC – Projeto Intensivo no Ciclo - 3ª série — Material do Aluno que faz interface das áreas de Ciências Sociais e Naturais e tem conteúdos específicos de Matemática.
3. Acervo de 40 livros de literatura infantil para cada classe.
d. Critério diferenciado para regência das turmas do PIC - Só poderão assumir as classes de 3ª série do PIC os professores que tiverem disponibilidade para as ações de formação, acompanhamento, planejamento e avaliação do Projeto Intensivo no Ciclo I - 3a série e, preferencialmente que tenham participado dos cursos do Programa Letra e Vida. É, fundamental que tenham perfil adequado ao trabalho a ser desenvolvido com essa turma.
Esses professores também terão pontuação diferenciada para fins de evolução funcional, desde de que permaneçam em regência nas turmas do Projeto durante todo o ano letivo e alcancem os objetivos propostos.
e. Critério para encaminhamento dos alunos ao PIC – 3ª série - Os alunos que chegarem ao seu terceiro ano de escolaridade básica que não tenham aprendido a ler e escrever deverão ser encaminhados para as turmas do PIC-3ª série. Eles poderão ser selecionados a partir dos resultados do SARESP ou a partir de resultados das sondagens das “hipóteses de escrita” que revelem que ainda não escrevem segundo “hipóteses alfabéticas de escrita”.
Os alunos que saibam ler e escrever, não devem fazer parte das turmas do PIC, pois certamente as atividades não serão desafiadoras para eles.
PROJETO INTENSIVO NO CICLO – 4ª SÉRIE – PIC 4ª SÉRIE
Introdução
O Projeto Intensivo – PIC 4ª série substitui a Recuperação do Ciclo I e tem por objetivo garantir que nenhum aluno conclua o Ciclo I do Ensino Fundamental sem saber ler e escrever.
Com o objetivo de reverter o quadro de alunos que, por não terem domínio da leitura e escrita, ficam alijados de usá-la de forma autônoma, o PIC – Projeto Intensivo no Ciclo – 4ª série propõe várias estratégias que darão oportunidade a esses alunos de avançar na aprendizagem, apropriando-se dos conteúdos básicos desse Ciclo e, assim, adquirirem condições de continuar aprendendo no Ciclo II. São elas:
a. Formação dos professores para atuarem nas turmas do PIC;
b. Organização administrativa e curricular diferenciada para regência das turmas de 4ªsérie do Ciclo I-PIC;
c. Materiais específicos;
d. Critério diferenciado para regência das turmas do PIC;
e. Critério para encaminhamento dos alunos ao PIC – 4ª série.
a. Formação dos professores para atuarem nas turmas do PIC - Os professores integrantes do projeto deverão participar da formação que acontecerá na sua Unidade Escolar, nas Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo- HTPC, sob a responsabilidade e orientação do professor coordenador e, em momentos específicos que vierem a ser planejados pela Diretoria de Ensino.
O planejamento, acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico desenvolvido na sala de aula serão efetivados a partir da orientação do Professor Coordenador e pautados no material para o aluno e para o professor e nas expectativas de aprendizagem.
b. Organização administrativa e curricular diferenciada para as turmas de 4ªsérie do Ciclo I/PIC - As escolas poderão instalar uma classe/turma do PIC 4ª série por turno, com até 30 alunos. O trabalho a ser desenvolvido nessas turmas deverá ser pautado em proposta elaborada a partir do Material do Aluno e do Material do Professor (vide item c.) para garantir o melhor aproveitamento do tempo didático.
c. Materiais específicos - Para este projeto serão publicados/distribuídos os seguintes materiais:
1. PIC - Projeto Intensivo no Ciclo - 4ª série — Material do Professor que é composto de orientações didáticas para o trabalho a ser realizado com os alunos;
2. PIC – Projeto Intensivo no Ciclo - 4ª série — Material do Aluno que faz interface das áreas de Ciências Sociais e Naturais e tem conteúdos específicos de Matemática;
3. Acervo de 40 livros de literatura infanto-juvenil para cada classe.
d. Critério diferenciado para a regência das turmas do PIC -Só poderão assumir as classes de 4ª série do PIC os professores que tiverem disponibilidade para participar de todos os momentos de formação, planejamento e avaliação do Projeto e, preferencialmente, que tenham participado dos cursos do Programa Letra e Vida.
Esses professores terão pontuação diferenciada para fins de evolução funcional, desde de que permaneçam em regência dessas classes durante todo o ano letivo e alcancem os objetivos propostos no Projeto.
e. Critério para encaminhamento dos alunos ao PIC – 4ª série - Os alunos que ao término do Ciclo I, quatro anos de escolaridade básica, não tenham domínio da leitura e da escrita deverão ser encaminhados para as turmas do PIC-4ª série.
Eles poderão ser selecionados a partir dos resultados do SARESP ou a partir de resultados das sondagens das hipóteses de escrita que revelem que ainda não escrevem segundo “hipóteses alfabéticas de escrita”.
Os alunos que saibam ler e escrever, não devem fazer parte das
 
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